Arjo Klamer, professor titular da cadeira de Economia da Cultura na Erasmus University Rotterdam (EUR - Holanda), estará na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP) para ministrar Master Class sobre "Economia e Gestão de Artes e Cultura", na segunda-feira (12), a partir das 10 horas na sala 13 do Bloco B1 da unidade.
A Master Class, aberta ao público, marca o primeiro dia de aulas da disciplina de pós-graduação "Economia e Gestão de Artes e Cultura", que também será ministrada por Klamer, além dos professores Aldo do Carmo Jr (EUR) e João Luiz Passador, do Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações da FEA-RP/USP.
Klamer já lecionou em diversas universidades dos Estados Unidos, dentre elas George Washington University. É também autor de best-sellers como "Conversas com Economistas". Para ele, o desafio de um economista da cultura é conectar o mundo das artes com a economia, respeitando e entendendo a essencial tensão entre as duas. Sua atenção está focada no empreendedorismo cultural, no financiamento às artes e cultura, na economia criativa, nos valores da cultura e em estudos do patrimônio cultural.
A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP está com inscrições abertas para o curso de extensão "Fundamentos de Controladoria e Contabilidade". Direcionado a profissionais graduados com experiência nas mais diversas áreas do conhecimento, recém-formados que pretendem seguir na carreira acadêmica e estudantes que estejam concluindo a graduação, o curso promove a difusão das práticas mais atuais em contabilidade e oferece uma primeira oportunidade de contato com a Universidade de São Paulo.
A coordenação é do professor André Carlos Busanelli de Aquino, que também coordena o Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA-RP. As aulas serão ministradas pela manhã e a à tarde de 29 de julho a 2 de agosto e os interessados têm até 15 de julho para se inscrever pelo e-mail ccex@fearp.usp.br ou pessoalmente na Seção de Apoio Acadêmico da Faculdade. A taxa de inscrição é de R$ 150 e deve ser paga em depósito no Banco do Brasil (agência 1964-x; conta corrente 130160-8).
Para efetuar a inscrição são necessários comprovante do pagamento da inscrição, ficha de inscrição (http://www.fearp.usp.br/arquivos/imprensa/fichadeinscricao/fichadeinscricao.pdf); cópia de RG, CPF e certificado de conclusão do Ensino Médio. Caso o interessado opte por enviar os documentos por e-mail, será necessário digitalizá-los e enviá-los junto com a ficha de inscrição.
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Um grupo de professores e pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, coordenados pelo professor André Lucirton Costa, foi indicado Ministério Público estadual para a elaboração de um parecer técnico sobre a composição de custos, margem de lucro e fórmula de reajustes das tarifas do consórcio que detém a concessão do transporte coletivo urbano na cidade.
Formado por professores, e pós-graduandos da FEA-RP e de um professor da FEA de São Paulo, o grupo multidisciplinar conta com contabilistas, economistas e administradores e tem prazo de vinte dias, a contar da data do despacho (27/6) para a entrega do relatório. O parecer técnico fará parte do Inquérito Civil, instaurado pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira. No despacho no qual indica os integrantes da comissão, o promotor também solicita que o consórcio e a Transerp, autarquia responsável pela gestão do transporte coletivo urbano em Ribeirão Preto, permitam acesso integral a toda a documentação necessária para a realização do levantamento.
A equipe multidisciplinar é formada por:
- Prof. Dr. André Lucirton Costa (Coordenador) – Departamento de Administração da FEA-RP
- Prof. Dr. Amaury Patrick Gremaud – Departamento de Economia da FEA-RP
- Prof. Dr. Sérgio Naruhiko Sakurai - Departamento de Economia da FEA-RP
- Prof. Dr. Carlos Alberto Grespan Bonacim - Departamento de Contabilidade da FEA-RP
- Prof. Dr. Cláudio de Souza Miranda - Departamento de Contabilidade da FEA-RP
- Prof. Dr. Alexandre Bevilacqua Leonetti – Departamento de Administração da FEA-RP
- Prof. Dr. André Luis Squarize Chagas – Ex-aluno da FEA-RP e docente do Departamento de Economia da FEA (São Paulo).
- Mestrando Thiago Ferreira Quilice (FEA-RP)
- Doutorando Marcelo Francisco Nogueira (FEA-RP)
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Conhecer os caminhos trilhados por executivos de sucesso internacional é estratégia fundamental para universitários que começam a planejar suas carreiras. Foi pensando nisso que a Júnior FEA-RP, empresa júnior dos alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, criou o Projeto CEO.
A edição 2013 do projeto acontece nesta quinta-feira (27/6), às 16h, no Anfiteatro Prof. Dr. Ivo Torres, no Bloco A da FEA-RP. O evento contará com palestra do sócio da Consultoria Ernst & Young Terco, Plínio Targa, cofundador da Axia Value Chain, empresa que foi incorporada em 2012 pela Ernst & Young. A segunda palestra será realizada por meio de videoconferência com Nicholas Stefanovitz. Vice-presidente da American Express em Londres, o executivo se formou em Administração na FEA-RP em 2002.
Os ingressos para o evento custam R$ 10,00 e podem ser adquiridos antecipadamente no restaurante Convívio da faculdade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3602-3897 ou pelo e-mail eventos@juniorfea.com.br.
A empresa - A Júnior FEA-RP Consultoria & Planejamento realiza projetos de consultoria personalizados e com qualificação profissional, avaliados pelo corpo docente da FEA-RP/USP. Como a empresa é uma instituição civil sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos dos cursos de graduação, os preços praticados são inferiores aos do mercado. O tipo de serviço oferecido permite que micro e pequenas empresas possam solucionar problemas e necessidades. A Júnior FEA-RP fica na Rua das Paineiras, Casa 9, no Campus da USP.
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O grupo musical Ravidan se apresenta gratuitamente nesta quarta-feira (26), 21 horas, no Centro Cultural Capela, na USP. O show "Nova Bossa" mescla releituras de músicas já consagradas da MPB com músicas compostar pelo próprio grupo. No repertório tradicional, o grupo inseriu novos aspectos e gêneros musicais como o Rock'n Roll, Free Jazz, Fusion e Hi-Tech, até Drum'n Bass.
O show "Nova Bossa" faz parte do Projeto de Incentivo à Cultura – Ravidan, que tem como objetivo a divulgação de novos talentos da região de Ribeirão Preto e a formação de novos músicos. Esta é a segunda apresentação do grupo na Capela e servirá como base para o projeto de elaboração de um modelo de gestão para realização de eventos culturais. Após esta experiência concreta de organização de um evento cultural, as informações resultantes serão organizadas para posteriormente serem compartilhadas com outros artistas.
A realização é uma parceria do grupo de pesquisas InGTec, (núcleo de pesquisas em inovação, gestão empreendedora e competitividade) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP com o Conservatório Contraponto e a Zafer Produções.
Ravidan
O Ravidan é formado por Vitor Zafer no vocal e guitarra, Leandro Lima também no vocal e baixo, e Daniel Vilas Boas na bateria. Para sua apresentação o grupo selecionou algumas composições da Música Popular Brasileira, especialmente das décadas de 60 a 70, que representaram manifestações musicais e rítmicas marginalizadas como, por exemplo, Maracatu, Maxixe, Afoxé. Neste repertório, o grupo inseriu novos aspectos e gêneros musicais como o Rock'n Roll, Free Jazz, Fusion e Hi-Tech, até Drum'n Bass, formando um novo métier à disposição do músico e proporcionando uma nova fruição estética por meio da proposição de uma nova poética da linguagem musical.
Nestes resgates e novas propostas estéticas e poéticas, o Ravidan segue o caminho trilhado por músicos como o grupo de Arrigo Barnabé com seu experimentalismo musical da década de 70 e 80. Estas experimentações, no entanto, se deram majoritariamente por meio de gravadoras independentes, sem espaço na grande mídia.
Em seu trabalho o Ravidan busca constituir um elo entre as novas tendências e a música que pretende resgatar, priorizando a música vocal. Desta forma, o grupo atinge o público jovem, fazendo com que não se sintam estranhos à cultura musical das décadas anteriores. A proposta apresenta aos mais jovens uma música que contém elementos já familiarizados por ele, servindo como ponto inicial para estimular o interesse. Ao mesmo tempo, apresenta também elementos ainda desconhecidos pela maioria desse público.
Dentro desse contexto espera-se criar pontos de articulação entre a cultural musical já imbuída nesse público e a cultura musical até então distante, desprezada pelas grandes mídias e por seu público. Desta forma, O grupo tem como objetivo apresentar uma musica de qualidade, até então reservada aos nichos constituídos exclusivamente de músicos, para o grande público, formado principalmente de jovens.
No repertório do show estão releituras de músicas já consagradas da MPB como Tarde em Itapuã, Canto de Ossanha, Berimbau, Cálice, Cio da Terra, Fé Cega - Faca Amolada, Flor da Pele - O que Será, Cruzada, Nada Será como Antes, Arrastão, Deus lhe pague entre outras. A apresentação também mescla o repertório tradicional com músicas autorais como Chuá, Dom da Vida, DJ acerta o play, entre outras.
A entrada para o show é gratuita graças ao apoio de instituições e empresas que valorizam a cultura e apoiam este evento.
O evento é uma realização do Ingtec, Conservatório Contraponto e Zafer Produções e conta com o patrocínio da Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, Cooperativa Cooxupé, Fundace, Inepad, Citroen Independance, Nova Digital, Ceise, Livraria Atlas, Editora Atlas, Gráfica Copium, Markestrat, Radio Jovem Pam, Agencia JOB, Guitar Music e Uniseb.
Os convites estarão disponíveis para serem retirados no Conservatório Contraponto (Rua Tamandaré 620, fone 3612-2827), na Livraria Atlas do campus da USP de Ribeirão Preto e na Secretaria Acadêmica do Uniseb.
Para conhecer mais do trabalho do grupo Ravidan curta a fanpage do grupo no Facebook (http://www.facebook.com/pages/Ravidan/425491900860336), ou acesse o site www.ravidan.com.br, ou entre em contato com ravidan.rp@gmail.com.
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Quem nunca pensou ao menos uma vez na vida em mudar de banco por estar insatisfeito com a instituição que atire a primeira pedra. Mas a ideia pode sair cara para o bolso a ponto de fazer o correntista mudar de ideia e ficar 'na mesma'.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Economia da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) identificou que os clientes que possuem depósitos à vista podem ter custo médio de R$ 471,17 por conta corrente para mudar de banco.
Tal quantia pode justificar o tempo médio de duração do relacionamento do cliente com o banco no Brasil, estimado em 8,4 anos. De acordo com o estudo, nos bancos menores, o tempo é ainda maior. Isso porque quanto menor o banco, maiores são os custos de mudança para os agentes econômicos.
A dissertação é de autoria de Mariana Oliveira e Silva e foi desenvolvida dentro do Programa de Pós-Graduação em Economia (mestrado) sob orientação do professor doutor Cláudio Ribeiro de Lucinda. O banco de dados utilizado teve como referência informações contábeis em bases trimestrais entre 2009 e 2011 de bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal). Por possuírem natureza de negócio diversa, não fizeram parte da análise os bancos de investimentos, de desenvolvimento, as cooperativas de crédito e os consolidados não bancários.
O objetivo do trabalho, segundo a autora Mariana Oliveira e Silva, foi analisar a magnitude dos custos de mudança (switching costs) no mercado de prestação de serviços do setor bancário brasileiro. "Tais custos são a principal causa de retenção (lock-in) dos clientes, podendo conferir certo grau de poder de mercado às empresas, com implicações importantes para a competitividade do mercado", explica Mariana.
As estimativas apontam ainda que 81% da carteirade um banco se deve ao relacionamento entre a instituição e o cliente no trimestre anterior (efeito lock-in) e 73,4% do valor adicionado pelo correntista é atribuído aos custos de mudança, mais uma evidência de que tais custos são realmente relevantes para o mercado bancário brasileiro.
Contato com a pesquisadora: mariana.oliveira.esilva@usp.br
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O grupo musical Ravidan realiza dias 20 e 26 de junho, às 21 horas, no Centro Cultural da USP (antiga Capela), o show "Nova Bossa". A apresentação faz parte do Projeto de Incentivo à Cultura – Ravidan, uma parceria do grupo de pesquisas InGTec, (núcleo de pesquisas em inovação, gestão empreendedora e competitividade) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP com o Conservatório Contraponto e tem como objetivo a divulgação de novos talentos da região de Ribeirão Preto e a formação de novos músicos.
As apresentações da USP são os primeiros passos do projeto de elaboração de um modelo de gestão para realização de eventos culturais. Após esta experiência concreta de organização de um evento cultural, as informações resultantes serão organizadas para posteriormente serem compartilhadas com outros artistas.
Ravidan
O Ravidan é formado por Vitor Zafer no vocal e guitarra, Leandro Lima também no vocal e baixo, e Daniel Vilas Boas na bateria. Para sua apresentação o grupo selecionou algumas composições da Música Popular Brasileira, especialmente das décadas de 60 a 70, que representaram manifestações musicais e rítmicas marginalizadas como, por exemplo, Maracatu, Maxixe, Afoxé. Neste repertório, o grupo inseriu novos aspectos e gêneros musicais como o Rock'n Roll, Free Jazz, Fusion e Hi-Tech, até Drum'n Bass, formando um novo métier à disposição do músico e proporcionando uma nova fruição estética por meio da proposição de uma nova poética da linguagem musical.
Nestes resgates e novas propostas estéticas e poéticas, o Ravidan segue o caminho trilhado por músicos como o grupo de Arrigo Barnabé com seu experimentalismo musical da década de 70 e 80. Estas experimentações, no entanto, se deram majoritariamente por meio de gravadoras independentes, sem espaço na grande mídia.
Em seu trabalho o Ravidan busca constituir um elo entre as novas tendências e a música que pretende resgatar, priorizando a música vocal. Desta forma, o grupo atinge o público jovem, fazendo com que não se sintam estranhos à cultura musical das décadas anteriores. A proposta apresenta aos mais jovens uma música que contém elementos já familiarizados por ele, servindo como ponto inicial para estimular o interesse. Ao mesmo tempo, apresenta também elementos ainda desconhecidos pela maioria desse público.
Dentro desse contexto espera-se criar pontos de articulação entre a cultural musical já imbuída nesse público e a cultura musical até então distante, desprezada pelas grandes mídias e por seu público. Desta forma, O grupo tem como objetivo apresentar uma musica de qualidade, até então reservada aos nichos constituídos exclusivamente de músicos, para o grande público, formado principalmente de jovens.
No repertório do show estão releituras de músicas já consagradas da MPB como Tarde em Itapuã, Canto de Ossanha, Berimbau, Cálice, Cio da Terra, Fé Cega - Faca Amolada, Flor da Pele - O que Será, Cruzada, Nada Será como Antes, Arrastão, Deus lhe pague entre outras. A apresentação também mescla o repertório tradicional com músicas autorais como Chuá, Dom da Vida, DJ acerta o play, entre outras.
A entrada para o show é gratuita graças ao apoio de instituições e empresas que valorizam a cultura e apoiam este evento.
O evento é uma realização do Ingtec, Conservatório Contraponto e Zafer Produções e conta com o patrocínio da Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, Cooperativa Cooxupé, Fundace, Inepad, Citroen Independance, Nova Digital, Ceise, Livraria Atlas, Editora Atlas, Gráfica Copium, Markestrat, Radio Jovem Pam, Agencia JOB, Guitar Music e Uniseb.
Os convites estarão disponíveis para serem retirados no Conservatório Contraponto (Rua Tamandaré 620, fone 3612-2827), na Livraria Atlas do campus da USP de Ribeirão Preto e na Secretaria Acadêmica do Uniseb.
Para conhecer mais do trabalho do grupo Ravidan curta a fanpage do grupo no Facebook (http://www.facebook.com/pages/Ravidan/425491900860336)), ou acesse o site www.ravidan.com.br, ou entre em contato com ravidan.rp@gmail.com .
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Um estudo pioneiro no Brasil propõe tributar alimentos de acordo com seu teor de gordura saturada, utilizando a receita arrecadada para subsidiar o consumo de alimentos saudáveis. A medida pode auxiliar na redução dos alarmantes índices de obesidade no Brasil, diminuindo o consumo de ácidos graxos saturados em 29.8% para homens entre 19 – 59 anos e em 35.7% para mulheres entre 19-59 anos. A proposta é uma das conclusões da dissertação de mestrado do economista Rodrigo Leifert, realizada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP, sob orientação do professor Cláudio Ribeiro de Lucinda.
Para estimar a demanda por alimentos consumidos em casa no Brasil e a tendência de substituição de alimentos engordativos com a introdução do tributo, o pesquisador se baseou na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE e classificou os alimentos em grupos, de acordo com o teor de gordura saturada. Grupos com maior teor de gordura saturada como óleos e gorduras (óleo de soja, gordura vegetal e azeite), carnes industrializadas (nuggets, hambúrguer, salsicha, linguiça e presunto), laticínios (leite, manteiga, margarina e queijos) e açúcares (açúcar refiando, açúcar cristal, chocolates, doces e sorvetes) seriam sobretaxados, enquanto cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos receberiam subsídios para redução de preço.
"O estudo é uma primeira sugestão de política pública para o combate à obesidade. O tema é inovador, polêmico e exigirá outros estudos para a introdução de modelos tributários que incentivem mudanças na alimentação do brasileiro", destaca Leifert. Segundo ele, a função da pesquisa é entender os efeitos da tributação sobre alimentos na substituição de consumo de opções engordativas por saudáveis.
Obesidade e tributos
A introdução de impostos específicos, com o objetivo de limitar o consumo de alimentos com efeitos nocivos ao peso, já vem sendo aplicada em outros países. A Dinamarca criou em 2011 um imposto sobre alimentos ricos em gorduras saturadas. No mesmo ano, a França aprovou um tributo sobre bebidas com adição de açúcar. Propostas semelhantes estão sendo discutidas na Finlândia, Suécia e Reino Unido.
No Brasil, o relatório da POF/IBGE traça um quadro alarmente sobre a obesidade. Cerca de 50% dos homens e 48% das mulheres acima dos 20 anos apresenta sobrepeso. A obesidade infantil já é um problema mais grave que desnutrição: o déficit de altura, a principal medida de desnutrição, caiu de 29,3% em 1974/75 para 7,2% em 2008/2009 entre os meninos de 5 a 9 anos, já o sobrepeso subiu de 10,9% para 34,8% nesse mesmo período. A obesidade para este grupo saltou de 2,9% nos anos 70 para 16,6% em 2008/2009.
Simulações
O estudo utilizou teoria microeconômica e econométrica para criar cinco cenários diferentes de tributação e/ou subsídios, sempre taxando os alimentos de acordo com seu teor de gorduras saturadas. Ou seja, o aumento do preço seria igual à porcentagem de gordura saturada presente no alimento. Por exemplo, as carnes industrializadas teriam acréscimo de 6,53% em seu preço (o mesmo índice de gordura saturada encontrada nesses alimentos). No primeiro cenário, todos os alimentos foram tributados, já que todos contêm algum grau de gordura saturada e seriam passíveis de tributação. No segundo cenário, os grupos cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos receberam isenção de imposto enquanto o restante foi tributado. A terceira e quarta simulações subsidiaram entre 5% e 10% os grupos cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos, respectivamente, sendo o restante tributado.
A quinta simulação - e também a que se mostrou mais eficiente - foi aquela na qual toda receita arrecadada com o tributo foi repassada forma equânime para os grupos cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos . O que representou um subsídio total de 15,2%.
Substituição indesejada
As simulações realizadas para o estudo mostraram que a combinação de impostos e subsídios ajuda de duas formas. A primeira e mais evidente é que, ao tornar o produto engordativo mais caro e o saudável mais barato, aumenta o incentivo para o indivíduo desistir de comprar um alimento engordativo e buscar o alimento mais saudável que se encontra disponível por um preço mais baixo.
A segunda contribuição da combinação impostos/subsídios é evitar que os alimentos com alto teor de gorduras saturadas sejam substituídos por alimentos com alto teor de sódio. Algo como trocar uma barra de chocolate por um pacote de batata chips.
"Quando apenas os alimentos engordativos são tributados e o subsídio não ocorre, o indivíduo vai observar que os alimentos ricos em gordura saturada estão mais caros em relação a todos os outros e vai substituí-los por alimentos ricos em sódio, que estão relativamente mais baratos", explica Leifert.
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Apresentar propostas de gestão criativa para o município de Ribeirão Preto com base no desenvolvimento da Economia Criativa. É com este objetivo que o professor João Luiz Passador, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, participa na próxima quinta-feira (13/6), 18h30, de um Café Filosófico na 13ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
Com o tema "Um Projeto Criativo para Ribeirão Preto", o Café Filosófico contará com a participação de Adriana Silva e de Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa, presidente e vice-presidente, respectivamente, do Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais (IPCCIC). O evento é gratuito e acontecerá na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp). Para saber mais sobre a 13ª Feira do Livro acesse www.feiradolivroribeirao.com.br.
FEA Comunidade
Nesta segunda-feira, às 13h, o programa FEA Comunidade (Rádio USP Ribeirão - FM 107,9), apresentado por João Passador, antecipa a discussão ao abordar o tema "Um Projeto Criativo para Ribeirão Preto", entrevistando Adriana Silva e Lilian de Oliveira Rosa.
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O Clube de Mercado Financeiro, entidade estudantil da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP está levando às escolas públicas do Nordeste Paulista o Projeto Pé-de-Meia. Implantado de forma voluntária pelos alunos, o projeto social visa à difusão do conhecimento sobre finanças pessoais e à aplicação do planejamento de gastos nas famílias.
Composto por aulas expositivas e atividades lúdicas, o programa é dividido em quatro módulos que seguem uma ordem lógica de aprendizagem partindo das noções básicas de planejamento orçamentário, passando pelas formas de combate ao endividamento e à inserção da ideia de poupança. Ao final, mostra aos alunos como transformar a economia de dinheiro em investimento.
Um dos objetivos do projeto é conscientizar jovens estudantes, mesmo que ainda não tenham renda própria, a contribuírem com o planejamento financeiro familiar. Ao mesmo tempo, o projeto fala também aos jovens que estão se inserindo no mercado de trabalho e podem passar a ter melhor controle e aproveitamento de suas finanças pessoais.
Durante os quatro módulos do curso, os alunos também têm a percepção de que é possível manter o equilíbrio financeiro mesmo com renda baixa e ao mesmo tempo evitar o endividamento e a inclusão em listas de devedores. Por meio das atividades desenvolvidas em sala de aula, os alunos conseguem planejar suas finanças para alcançar metas pessoais como a aquisição de carro ou da casa própria.
O projeto piloto do Pé-de-Meia foi realizado na Escola Estadual Alberto Santos Dumont, em Ribeirão Preto, no final de 2012. Em maio deste ano o projeto foi implantado pela primeira vez de forma integral na cidade de Altinópolis. Atualmente o Pé-de-Meia está sendo oferecido para turmas de Educação de Jovens e Adultos de três escolas municipais de Ribeirão Preto.
O Projeto é uma iniciativa do Clube de Mercado Financeiro e foi desenvolvido sob a supervisão do professor Alexandre Chibebe Nicolella, do Departamento de Economia, e da assistente de planejamento e avaliação da FEA-RP, Cristina Bernardi Lima, com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP.
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